Ser educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência e sensibilidade.
Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode pensar num futuro sem poetas e filósofos.
Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas cidadãs.
Diante dos falsos pregadores da palavra, os educadores são os verdadeiros, "amantes da sabedoria"; os filósofos de que nos falava Sócrates.
Eles fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos.
Os educadores são imprescindíveis, sendo eles os verdadeiros construtores do processo de ensino-aprendizagem.
A aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, são momentos muitas vezes, de conflitos e divergências.
Vive-se hoje o chamado mundo globalizado que necessita, cada vez mais, de competências e habilidades, agilidade e sensibilidade, pressupostos de caráter humano que solicitam novos valores e critérios compatíveis com as mudanças da sociedade atual.
O educador é o responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno.
É preciso ensinar a pensar; a pensar a realidade e não apenas o "já dito" o "já feito", e só reproduzir o conhecimento.
O conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça no futuro, por isso, há o consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade de sua educação.
A tarefa de educar, no entanto é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão, além do domínio dos conteúdos e metodologias.
Daí a necessidade da motivação, do encantamento; motivação que deve vir de dentro do próprio aluno, oportunizada pelos estímulos do professor.
O sentido de ensinar é fazer com que o ser humano veja novos padrões de vida, novas formas de perceber, ser, pensar e agir, e que vão auxiliar no uso do conhecimento, na resolução de problemas, construções de novos significados e pensamentos.
E para que o indivíduo tenha experiências intelectuais estimulantes e socialmente relevantes é preciso a mediação do professor com boa conduta e domínio dos conhecimentos que deve ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia.
O educador deve saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
O educador deve ter liberdade e autoridade, e que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade na condução de suas aulas; não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure o que acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas consequências e construindo assim sua autonomia.
Motivar e auto motivar-se é de fundamental importância no processo de docência, é a busca não apenas do conhecimento teórico e prático, é através de capacitação e formação, mas da relação docente-discente, sendo esta peça fundamental para a formação e educação crítica dos cidadãos.
1 comentários:
Gostei! Simples, de fácil assimilação. Motivador!
Que JESUS abençoe vcs.
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